quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Guia prático do cuidador

Clique sobre a imagem.



No Dia Mundial do Alzheimer, saiba quais são os dez sinais mais comuns da doença





Associação Brasileira de Alzheimer alerta que quanto mais cedo

for iniciado o tratamento, mais chances de reduzir progressão do mal

Estima-se que, atualmente, existam no Brasil cerca de 700 mil pessoas com a Doença de Alzheimer (DA). Neste dia 21 de setembro é lembrado o dia mundial da doença, considerada um dos problemas neurológicos que mais afetam a população mundial. Contudo, muitas pessoas ainda apresentam muitas dúvidas em relação ao mal e como ele afeta os portadores.



De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz), o mal é uma doença neurodegenerativa, progressiva e irreversível e não faz parte do processo normal de envelhecimento. No entanto, quanto mais cedo for iniciado o tratamento e o acompanhamento médico, mais chances há de se reduzir a progressão do problema. 

Em razão disso, é importante que se conheçam os sinais que podem indicar a presença da DA. Confira os 10 indícios mais comuns do mal, segundo a ABRAz:

1. Perda de memória que afeta as relações pessoas
O esquecimento ocorre com mais frequência, sem que seja possível lembrar-se, por exemplo, de nomes, telefones, compromissos.

2. Dificuldade para executar tarefas domésticas
Atividades simples e rotineiras, como acender e apagar o fogão, são esquecidas, podendo oferecer risco.

3. Problemas com vocabulário
Ocorre o esquecimento de palavras comuns, podendo acontecer até a substituição por outras totalmente inadequadas.

4. Desorientação no tempo e espaço
Há dificuldade para localizar-se dentro da própria casa, em um determinado cômodo ou, ainda, para localizar a própria casa na rua onde vive.

5. Incapacidade para julgar situações
Caracterizada pela diminuição ou perda do senso crítico, levando a pessoa a ter comportamentos não usuais ou estranhos frente a outras pessoas.

6. Problemas com raciocínio abstrato
Quando existe , por exemplo, dificuldade para entender e controlar o próprio dinheiro, talão de cheques ou cartão bancário.

7. Colocar objetos em lugares errados
A pessoa guarda, por exemplo, o relógio no açucareiro ou um ferro elétrico na geladeira.

8. Mudanças de humor ou comportamento
Observam-se comportamentos de calma seguidos de choro ou sinais de raiva, sem nenhuma razão aparente.

9. Transformações de personalidade
A pessoa passa a demonstrar medo, complexo de perseguição, desconfiança ou confusão, por exemplo.

10. Perda de iniciativa
A pessoa torna-se muito passiva, necessitando de estímulos para voltar a se envolver em alguma atividade


http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/bem-estar/

domingo, 18 de setembro de 2011

Vovós no Japão, usam internet para combater solidão


Há 15 anos, uma sensação de isolamento cada vez maior causada pelo envelhecimento levou Kayoko Okawa, então com 66 anos, a procurar um centro local de voluntários e perguntar timidamente se alguém da idade dela poderia criar uma comunidade online para idosos. Hoje, a enérgica Okawa é presidente do "Grupo das Avós do Computador", e diz que usar a internet pode aliviar a solidão. Em um momento em que cresce o número de idosos que vivem sozinhos no Japão, a web também pode evitar uma morte solitária - que muitas vezes passa despercebida por longos dias.

Quando teve a ideia, Okawa foi rejeitada por muitos grupos, com comentários do tipo "não há como uma vovó como você fazer uma coisa assim". Mas as perguntas hesitantes da japonesa terminaram por ser respondidas com entusiasmo o amistoso e os conselhos por dois jovens, que imediatamente se ofereceram para ajudar a montar a rede e imprimir cartões de visita para a fundadora.

Defendendo um maior uso da tecnologia da informação pelos idosos, as "Vovós da Computação", grupo que hoje congrega mais de 250 japoneses - incluindo homens, apesar do nomes. Eles promovem duas aulas mensais para ensinar os idosos a usar a internet, e também operam uma lista de discussões que se tornou uma movimentada comunidade online.

"Suponho que a expansão aconteceu porque todo mundo se sentia solitário. É um momento da vida em que todos, homens e mulheres, se sentem um pouco sozinhos", disse Okawa. "A verdade é que todo mundo independente da idade se sente um pouco sozinho", continua.

Quando Okawa começou sua jornada, os computadores pessoais ainda eram bem caros, com preços de mais de 600 mil ienes (7,8 mil dólares em dinheiro atual), bem além do alcance dos aposentados. Ela e um grupo de voluntários solicitaram doações de computadores usados a empresas, e conseguiram o que precisavam em uma visita à subsidiária japonesa da Microsoft. "Entrar no depósito deles foi como entrar em uma caverna do tesouro", relembra Okawa.