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Testamento de um idoso
Trem da Vida
A velhice e as estações
Dizem que a velhice é como o inverno
As folhas caem e não voltam mais
Tudo se faz seco e frutos não se colhem mais
Os tempos passam
E jamais vi um ano que após o inverno não viesse o verão
e entre eles a colorida e radiante primavera
A velhice são as quatro estações
É verão quente como coração que quer dar amor
Outono sereno de equilíbrio com ventos de calmaria
É inverno gelado como as decepções na vida
Primavera florida, colheita da vida...
E o ciclo se repete
Novo ou velho, aprendemos quando se perde
Acertando ou errando, crescemos quando tudo se repete
Cabelos brancos ou pintados, a cor da vida é a que diverte
Aposentado ou empregado, amar é que enriquece
Podem passar os dias, podem passar os anos
Norte ou sul, leste ou oeste
Sete ou setenta, vinte ou cinquenta.
Dia ou noite, chuva ou sol
A velhice é para todos
A velhice são os que vencem
E passam por todas as gerações
Outono e inverno, primavera e verão
Até chegar nela e se fazerem.
(Daniela Martins Lima) Feliz Idade
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Poema do Idoso
ARROGÂNCIA DOS JOVENS
Uma homenagem à turma de cabelos brancos.
Um jovem muito arrogante, que estava assistindo a um jogo de futebol, tomou para si a responsabilidade de explicar a um senhor já maduro, próximo dele, porque era impossível a alguém da velha geração entender esta geração.
"Vocês cresceram em um mundo diferente, um mundo quase primitivo", o estudante disse alto e claro de modo que todos em volta pudessem ouví-lo.
"Nós, os jovens de hoje, crescemos com Internet , celular , televisão, aviões a jato, viagens espaciais, homens caminhando na Lua, nossas espaçonaves tendo visitado Marte. Nós temos a energia nuclear, carros elétricos e a hidrogênio, computadores com grande capacidade de processamento e ...," - fez uma pausa para tomar outro gole de cerveja.
O senhor aproveitou-se do intervalo do gole para interromper a liturgia do estudante em sua ladainha e disse:
- Você está certo, filho. Nós não tivemos essas coisas quando éramos jovens por que estávamos ocupados em inventá-las. E você, um bostinha arrogante dos dias de hoje, o que está fazendo para a próxima geração?
Foi aplaudido ruidosamente, de pé!
(Autoria desconhecida)
Hoje sou idoso, mas também já fui jovem
Dê passagem a experiência...
Sinta como pode enriquecer seu viver.
Evite, de como nós, no seu futuro sofrer.
O peso das dores que já sentimos por você.
Dê passagem a sabedoria...
Sabedoria duramente adquirida ao longo da vida.
Lembra das experiências? Elas nos fizeram saber
Saber de que nada daquilo queríamos para você.
Você nos olha e não nos vê?
Não vê nossas rugas? Cada uma é uma resposta.
Resposta refletida pela gama daquelas experiências.
Faça que olha! Não finja que não nos está percebendo.
Você é jovem, não usufrua dos direitos dos idosos.
Não finja dormir, enquanto estou de pé ao seu lado.
Não vê as legendas, assentos preferencias para idosos?
Não sabe que existem assentos especiais para nós?
Lembre-se que você pode ser um de nós amanhã...
Depois, com o avançar da idade poderá entender,
que não queríamos que as marcas do tempo em seu rosto,
fossem tão profundas, como as que nos nossos carregamos.
Por que a sociedade, as autoridades sempre nos esquecem?
Deixam-nos jogados ao léu, em filas e corredores dos hospitais.
Nós também contribuimos para o desenvolvimento da sociedade.
Se trabalhamos na cidade ou no campo, que diferença pode fazer?
Não é a própria sociedade que grita ser todo trabalho valoroso?
Se trabalhamos nos campos colocamos o pão na mesa dos seus pais.
Nem por isso, nosso labutar deixou de ser menos dignificante.
Cultivamos e aramos a terra com tanto carinho que tudo floresceu.
Dê passagem a quem lhe pede carinho...
Seja seu avô, seu pai, quaisquer idosos, um mendigo, que precisa de pão...
mas tem uma necessidade muito maior de um afago,
uma palavra, uma atitude de carinho e de amor.
Lembre-se : no futuro vai colher aquilo que você semeou.
Desejamos que seja feliz e receba de nossas mãos um legado,
a experiência, resultado de muito sofrimento, muitas dores,
pelas quais você não precisa passar, fale conosco e aprenderá.
Mercêdes Pordeus
ARROGÂNCIA DOS JOVENS
Uma homenagem à turma de cabelos brancos.
Uma homenagem à turma de cabelos brancos.
Um jovem muito arrogante, que estava assistindo a um jogo de futebol, tomou para si a responsabilidade de explicar a um senhor já maduro, próximo dele, porque era impossível a alguém da velha geração entender esta geração.
"Vocês cresceram em um mundo diferente, um mundo quase primitivo", o estudante disse alto e claro de modo que todos em volta pudessem ouví-lo.
"Nós, os jovens de hoje, crescemos com Internet , celular , televisão, aviões a jato, viagens espaciais, homens caminhando na Lua, nossas espaçonaves tendo visitado Marte. Nós temos a energia nuclear, carros elétricos e a hidrogênio, computadores com grande capacidade de processamento e ...," - fez uma pausa para tomar outro gole de cerveja.
O senhor aproveitou-se do intervalo do gole para interromper a liturgia do estudante em sua ladainha e disse:
- Você está certo, filho. Nós não tivemos essas coisas quando éramos jovens por que estávamos ocupados em inventá-las. E você, um bostinha arrogante dos dias de hoje, o que está fazendo para a próxima geração?
Foi aplaudido ruidosamente, de pé!
(Autoria desconhecida)
Hoje sou idoso, mas também já fui jovem
Sinta como pode enriquecer seu viver.
Evite, de como nós, no seu futuro sofrer.
O peso das dores que já sentimos por você.
Sabedoria duramente adquirida ao longo da vida.
Lembra das experiências? Elas nos fizeram saber
Saber de que nada daquilo queríamos para você.
Não vê nossas rugas? Cada uma é uma resposta.
Resposta refletida pela gama daquelas experiências.
Faça que olha! Não finja que não nos está percebendo.
Não finja dormir, enquanto estou de pé ao seu lado.
Não vê as legendas, assentos preferencias para idosos?
Não sabe que existem assentos especiais para nós?
Depois, com o avançar da idade poderá entender,
que não queríamos que as marcas do tempo em seu rosto,
fossem tão profundas, como as que nos nossos carregamos.
Deixam-nos jogados ao léu, em filas e corredores dos hospitais.
Nós também contribuimos para o desenvolvimento da sociedade.
Se trabalhamos na cidade ou no campo, que diferença pode fazer?
Se trabalhamos nos campos colocamos o pão na mesa dos seus pais.
Nem por isso, nosso labutar deixou de ser menos dignificante.
Cultivamos e aramos a terra com tanto carinho que tudo floresceu.
Seja seu avô, seu pai, quaisquer idosos, um mendigo, que precisa de pão...
mas tem uma necessidade muito maior de um afago,
uma palavra, uma atitude de carinho e de amor.
Desejamos que seja feliz e receba de nossas mãos um legado,
a experiência, resultado de muito sofrimento, muitas dores,
pelas quais você não precisa passar, fale conosco e aprenderá.
Elogio ao esquecimento
Bom é o esquecimento!
Senão, como se afastaria o filho,
Da mãe que o amamentou?
Que lhe deu a força dos membros
E o impede de experimentá-la.
Ou como deixaria o aluno,
O professor que lhe deu o saber?
Quando o saber está dado,
O aluno tem que se por a caminho!
Como se levantaria pela manhã o homem
Sem o deslumbrar da noite que desfaz o rastro.
Como se ergueria pela sétima vez
Aquele derrubado seis vezes,
Para lavar o chão pedregoso, voar o céu perigoso…
A FRAQUEZA DA MEMÓRIA… DÁ FORÇA AO HOMEM!
Bertolt Brecht – dramaturgo alemão
Reinauguração
"Nossa idade - velho ou moço - pouco importa.
Importa é nos sentirmos vivos e alvoroçados
mais uma vez, e revestidos de beleza, a exata
beleza que vem de gestos espontâneos e do
profundo instinto de subsistir enquanto as coisas
em redor se derretem e somem como nuvens
errantes no universo estável.
Prosseguimos. Reinauguramos. Abrimos olhos
gulosos a um sol diferente que nos acorda
aos descobrimentos.
Esta é a magia do tempo.
Esta é a colheita particular que se exprime
no cálido abraço e no beijo comungante, no
acreditar na vida e na doação de vivê-la em
perpétua procura e perpétua criação.
E já não somos apenas finitos e sós."
Carlos Drummond de Andrade