domingo, 28 de agosto de 2011

[POEMA]

POEMA AO IDOSO E AO VELHO



Idoso é quem tem o privilégio de viver uma longa vida...


Velho é quem perdeu a jovialidade.


Você é idoso quando sonha...


Você é velho quando apenas dorme.


Você é idoso quando ainda aprende...


Você é velho quando já nem ensina.


Você é idoso quando tem planos...


Você é velho quando só tem saudades.


Para o idoso a vida se renova a cada dia que começa...


Para o velho a vida se acaba a cada noite que termina.


Que você, quando idoso, viva uma vida longa,


Mas que nunca fique velho.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Andropausa só afeta 2% dos homens mais idosos


Investigadores europeus estabeleceram quadro dos sintomas associados à situação.

Chamam-lhe andropausa, ou menopausa masculina, mas nunca se tinha verdadeiramente chegado a um quadro bem definido de sintomas que se associassem inequivocamente à expressão. Agora um grupo de investigadores europeus apresenta pela primeira vez esse quadro de sintomas da andropausa. Ele resulta de uma diminuição da produção de testosterona em homens com mais idade. Mas, ao contrário do que sucede com a menopausa, que atinge todas as mulheres por volta dos 50 anos, este quadro de andropausa, que acarreta diminuição da libido, só afeta dois por cento dos homens e, em geral, está associado a uma condição de saúde mais débil ou a uma situação de obesidade. No estudo publicado ontem no New England Journal of Medicine os investigadores indicam que as suas conclusões constituem uma referência para a prática médica nesta área, nomeadamente para a prescrição de tratamentos à base de testosterona para homens mais idosos que apresentem sintomas de enfraquecimento da libido. Os autores do estudo, coordenados por Fred Wu, da faculdade de medicina da Universidade de Manchester, mediram os níveis de testosterona de um total de 3369 homens, com idades compreendidas entre os 40 e os 79 anos, em oito países europeus. Os participantes responderam também a um inquérito com perguntas detalhadas sobre a sua saúde física, psicológica e sexual. Os resultados mostraram que dos 32 sintomas candidatos a integrar o quadro de andropausa, apenas nove mostraram estar associados a níveis baixos de testosterona. E destes nove, os mais importantes eram os de caráter sexual: diminuição de ereção matinal, diminuição do desejo sexual e disfunção erétil. Os investigadores concluíram assim que era necessário observar níveis de testosterona reduzidos juntamente com estes três sintomas de caráter sexual para estabelecer um diagnóstico de hipoganodismo masculino tardio (diminuição da função dos testículos). Ou seja, um diagnóstico de andropausa. Neste quadro, outros sintomas físicos e psicológicos podem também estar presentes, mas a sua correlação com a diminuição de testosterona não é tão forte. Do ponto de vista físico, os três sintomas identificados pela equipa são a impossibilidade de exercer uma atividade intensa, de caminhar mais de um quilômetro seguido ou ainda dificuldade de executar movimentos como baixar-se ou ajoelhar. A nível psicológico, há outros três sintomas típicos neste quadro: perda de energia, tristeza e fadiga. Outros sintomas, como perturbações do sono, diminuição da capacidade de concentração, ansiedade, sentimentos de impotência ou nervosismo, que se pensava estarem associados a um quadro de andropausa, afinal não estão, segundo o estudo agora publicado. "Os nossos resultados conseguem pela primeira vez identificar os sintomas-chave do hipogonadismo masculino tardio e sugerem que os tratamentos com testosterona podem afinal ser úteis apenas num número reduzido de casos em que haja suspeitas de diminuição acentuada dos níveis de testosterona, uma vez que muitos dos sintomas que classicamente se associavam a esta situação não se mostraram correlacionados com ela", explicou Fred Wu. O investigador sublinhou que "é essencial que os três sintomas de caráter sexual estejam presentes para se poder fazer um diagnóstico correto e evitar tratamentos inadequados com testosterona em homens mais velhos".

Extraído de: http://colmeia.forumeiros.com/t1474-andropausa-so-afecta-2-dos-homens-mais-idosos

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A longevidade parece estar nos genes

Estudo feito nos EUA mostrou que tempo de vida pode ser definido pela genética e não pelo estilo de vida

Idosos sentados

O estudo foi feito pela Universidade Yeshiva de Nova York
Washington - Um estudo divulgado nesta quarta-feira nos Estados Unidos sugere que o segredo da longevidade parece estar na genética, e não no estilo de vida.
Um relatório publicado na edição on-line da Sociedade Americana de Geriatria indica que um grupo de judeus askenazis que viveram 95 anos ou mais não tinham hábitos e estilo de vida melhores que os da população em geral. Na realidade, os homens do grupo de longevos bebiam em média um pouco mais e faziam menos exercícios que seus homólogos.
"Este estudo sugere que os centenários podem possuir genes adicionais de longevidade que os ajudam a amortizar os efeitos nocivos de um estilo de vida pouco saudável", disse o autor principal do estudo, Nir Barzilai, diretor do Instituto de Pesquisa do Envelhecimento da Escola de Medicina Albert Einstein, da Universidade Yeshiva de Nova York.
Participaram do estudo 477 judeus askenazis de 95 a 122 anos, que viviam de forma independente. Deles, 75% eram mulheres. Todos se inscreveram em um estudo que busca descobrir os segredos da longevidade.
Os judeus askenazis, oriundos da Europa central e oriental, foram eleitos porque são "geneticamente mais uniformes do que outras populações, razão pela qual é mais fácil detectar as diferenças genéticas presentes", indicou o estudo.
Em geral, estes idosos eram similares a pessoas da população geral em termos de relação altura-peso, tabagismo, nível de exercício e dieta.
Os dados dos indivíduos de comparação foram os de 3.164 pessoas nascidas no mesmo período que os centenários, recolhidos entre 1971 e 1975 ao participar da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição.
Cerca de 24% dos homens longevos bebiam álcool todos os dias, em comparação com 22% da população geral, enquanto 43% dos longevos faziam exercícios regularmente contra 57% da população geral.
As pessoas de ambos os grupos eram igualmente propensas a ter sobrepeso, mas os longevos tinham menos chances de alcançar níveis mais altos de obesidade.
Os cientistas pediram, entretanto, que as pessoas não confiem na genética e cuidem da saúde, mantendo um bom estilo de vida.
"Embora este estudo demonstre que os centenários podem ser obesos, fumar e evitar os exercícios, estes hábitos de vida não são boas opções para a maioria de nós que não temos antecedentes familiares de longevidade", disse Barzilai.
"Devemos vigiar nosso peso, evitar fumar e fazer exercícios, já que estas atividades provaram trazer grandes benefícios sanitários para a população em geral, incluindo uma vida útil mais longa".
Extraído de: http://exame.abril.com.br/tecnologia/ciencia/noticias/a-longevidade-parece-estar-nos-genes--2