O acesso dos usuários idosos ao computador pode ser viabilizado ou facilitado por aplicações e funcionalidades de hardwares e softwares disponíveis no mercado e na web.
As necessidades dessa parcela da população têm sido consideradas no desenvolvimento de artefatos computacionais (hardwares e softwares) que utilizam critérios ergonômicos para garantir a usabilidade dos mesmos.
As aplicações e funcionalidades identificadas favorecem o uso do computador, pois compensam as alterações nas estruturas e funções do corpo resultante do processo de envelhecimento normal.
Foram encontradas aplicações com interfaces intuitivas, que apresentam menor densidade informacional, adequada ao declínio perceptocognitivo que ocorre no envelhecimento. Assim como, funcionalidades de diversos tipos que compensam a perda motora, sensorial e cognitiva.
O quadro acima mostra as informações coletadas quanto a aplicações, interfaces e funcionalidades que são de fácil acesso e podem ajudar o uso do computador por usuários idosos.
A maioria destes artefatos tem os idosos como parte do público-alvo, mas não como público específico, deixando evidente a necessidade do desenvolvimento, adaptação e ampliação de artefatos digitais para idosos, tendo em vista o crescente contingente populacional de idosos no mundo e o número cada vez maior de sistemas informatizados.
Trabalho apresentado no XVI Congresso Brasileiro de Geriatria e Gerontologia. 2008.
Autores: Ana Katharina Leite; Antônio de Lucena Rodrigues Júnior; Eric Borba; Raphael Araújo.
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